A diferença entre conservadores e burros

Descrita como “um poste” que não teria capacidade de governar, a presidenta Dilma Roussef está dando um “cala a boca” de alta classe na direita brasileira.

A nova edição da lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes traz a brasileira como a segunda mulher mais poderosa do mundo.

Fica atrás, apenas, da alemã Angela Merkel que, com a crise econômica, passou de chanceler da Alemanha a chanceler da Europa, que lidera o ranking pela sétima vez em dez anos.

Dilma era a terceira colocada nas duas edições anteriores e tomou o lugar que era ocupado por Hillary Clinton, agora na quinta posição.

Na apresentação a revista fala dos desafios de Dilma em retomar taxas maiores de crescimento, de seu empenho em favor do empreendedorismo e que ela conta com um novo aliado, com a eleição de Roberto Azevedo para a presidência da Organização Mundial do Comércio, este mês.

E a presidenta não é a única na lista. Pela segunda vez, aparece a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em 18° lugar, duas posições acima da que ocupava ano passado.

A Forbes é uma revista conservadoríssima. Mas não é como a mídia brasileira que trata nossa presidenta como se fosse uma “coitada” que está no cargo sem poder de comando, espremida entre a figura de Lula e as pressões da base aliada.

Ou seja, a Forbes é de direita. E a nossa direita é burra.

 

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39 respostas

  1. Fez muita falta o Tijolaço e seus textos analíticos, como esse. O Brasil precisa de uma direita consequente, que defenda seus pontos de vista sem jogar contra o Brasil. Mas, pensando bem, isso existiu alguma vez aqui? Ou a nossa direita é, por definição, entreguista e escravocrata?

  2. Muito bom tê-los de volta à blogosfera. As análises políticas do TIJOLAÇO me conquistaram em 2010, época da eleição presidencial. Parabéns pelo retorno. Serei um leitor assíduo.

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