Auler: Lava Jato diz que juiz arquivou o que não tinha arquivado.

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A prepotência dos procuradores da Força Tarefa da Lava Jato parece não ter limites.

Dias atrás, repassei aqui informações obtidas por Marcelo Auler sobre uma “ação entre amigos” que parecia estar havendo entre os procuradores federais e os integrantes da PF local para abafar as investigações sobre escutas clandestinas na PF.

O inquérito que caiu na mão de Sérgio Moro, morreu.

Mas não era o único. Havia outro, nas mãos do juiz Nivaldo Brunoni,  da 23ª Vara Federal de Curitiba.

E, questionado, o MP da Lava Jato mandou sua assessoria de imprensa informar o seguinte ao repórter:

“O arquivamento possui fundamentos diversos, depoimentos e outros meios de prova, tendo sido homologado pelo Juiz, que não viu motivo para não arquivar, nem qualquer irregularidade no procedimento adotado pelo MPF. O procedimento permanece sob sigilo, portanto os procuradores não vão se manifestar em detalhes”. 

Só que não, como diz a garotada.

O Dr, Nivaldo Brunoni não decidiu arquivar nem prosseguir, até agora.

Mas o MP  está certo de que vai arquivar, porque confia no seu  poder avassalador.

Palavra que, afinal, quer dizer tornar vassalo.

Condição que, por sorte, ainda há juízes que recusam.

Confira a história no Blog do Marcelo Auler.

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9 respostas

  1. Acho que Deus procura motivo para jogar um grande meteoro bem em cima do Brasil. E ele está encontrando muitos.

  2. O judiciário brasileiro é tão somente a personificação do que somos como povo . Não poderia jamais assumir um caráter além do que lhe é possível.

    1. Em outras palavras: quem dá o quê tem não é obrigado a mais.Os carí$$imos procurados vaza-a-jato SÃO isso e pronto.
      Agora passaram a falar diretamente com DEUS, conforme a agenda DELES “of course”.

  3. O judiciário brasileiro é tão somente a personificação do que somos como povo . Não poderia jamais assumir um caráter além do que lhe permite a sua origem.

  4. Para entender as repetidas manifestações de ignorância geral, que pode ser constatada nos blogs e redes sociais em geral, o pensador Slavoj Zizek, filósofo e psicanalista, afirma que a ignorância é socialmente construída:

    A IGNORÂNCIA É SOCIALMENTE CONSTRUÍDA (Slavoj Zizek em seu livro “Problema no Paraíso”):

    “[…] De um modo muito semelhante ao conhecimento, a ignorância também é socialmente construída, em todos os seus cinquenta tons, desde a simples ignorância direta, em que nem sequer sabemos, até ignorar polidamente o que sabemos muito bem, e cobrindo todos os níveis intermediários, em particular o Inconsciente institucional. Lembremos a apropriação liberal de Martin Luther King, em si mesmo um caso exemplar de desaprendizagem. Henry Louis Taylor recentemente observou:
    Todo mundo sabe, até um garoto pequeno, que o momento mais famoso da vida de Martin Luther King foi o discurso ‘Eu tenho um sonho’. Ninguém consegue ir além dessa sentença. Tudo que sabemos é que esse cara tinha um sonho. Não sabemos que sonho era esse.'[…]”.

  5. “não viu motivo para não arquivar” é ótimo. além das deficiências de estilo e semântica, com negativa atrás de negativa, a lógica deve ser a inversa, segundo a lei: é preciso ver (e apontar) motivos para arquivar

  6. ‘caminhos de nossa vergonha’, maria angelica.
    Se nao nos revoltarmos agora – na entrega de uma terra do tamanha da Noruega aos mineradores , destruindo povos e dez projetos que tem ali –
    Se nao reagir agora a isso— DEPOIS que a Samarco-vale-billington fizeram o que fizeram no sudeste, então podemos carimbar o passaporte para sydney, beijing ou toronto.

  7. Cadeia: é o que essa matilha de cães raivosos, dos três poderes, merecem. Estão destruindo o País e apequenando a Nação, a troco de que ninguém sabe. Ou melhor, sabemos, sim.

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