Bandeiras de Bolsonaro não empolgam, mostra pesquisa CNT

Ninguém se iluda com os 20 pontos de saldo de popularidade – 39% de ótimo bom x 19% de ruim e péssimo – obtidos por Jair Bolsonaro na pesquisa CNT divulgada hoje.

Aos 50 dias de governo, é natural que ainda seja a fase da “lua de mel”, onde o povo, sofrido pela crise, abraça tudo o que pode ser esperança de melhoria e o presidente que elegeu é a maior delas, ainda que não o mereça.

Mas alguns dados são interessantes.

O decreto ampliando a compra de armas, apresentado como a “vontade da maioria” desagrada à maioria.

A reforma da previdência, vendida há anos como salvação nacional, já começa de um patamar minoritário de apoio, que tende a diminuir à medida em que forem conhecidos os prejuízos individuais que ela trará, que que mal e mal se sabia, nos dias em que se realizou a pesquisa, onde praticamente só se sabia da idade mínima.

A ifluência dos filhos sobre o presidente é dada como certa por 57% das pessoas, mas 75% condenam a influência de membros da família no governo.

Como disse antes, pesquisa na “lua de mel” não revela muito.

O que se vê é que nas questões objetivas nem tudo é tão doce assim, mesmo agora.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email