Bolsonaro insinua barganha com quem disser o que ele quer ouvir

Parece não haver limites para a estupidez presidencial.

Agora, no Twitter, ele faz uma oferta pública ao louco – louco, por vários laudos profissionais – Adélio Bispo, que o esfaqueou em Juiz de Fora.

“A defesa do Adélio o induziu a passar por maluco. A pena agora é perpétua num manicômio judicial. Se algum familiar, ou o próprio, quiser abrir o jogo comigo, estou à disposição. Afinal, como o caso Celso Daniel, a história pode se repetir para o Adélio e seus comparsas.”

Se não concordou com os vários diagnósticos médicos, Jair Bolsonaro tinha todo o direito de recorrer da sentença. Não o fez com um argumento que consegue ser pífio e perverso ao mesmo tempo: como louco, Adélio ficará em prisão perpétua (o que não é verdade) e como autor de tentativa de homicídio em dois anos estaria solto. o que também é mentira, por ter se tratado de tentativa duplamente qualificada (motivo fútil e à emboscada).

Agora, o que pretende? Estimular Adélio ou alguém de sua pobre família a produzir uma história que seja valiosa, politicamente, para que o presidente ataque seus opositores? Sabe como é, a turma sempre precisa e aí está a oferta pública…

Mesmo que não aconteça, serve como ração para a matilha continuar insultando partidos e políticos por uma nunca provada relação com o episódio da facada. Ainda mais com a inclusão canalha do assassinato de do ex-prefeito petista Celso Daniel na história.

Tem-se um porco na Presidência e não é referência ao grito da torcida palmeirense.

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