É possível que não seja apenas a estratégia de criar conflitos o que tenha feito Jair Bolsonaro insistir com a manutenção de Fábio Wajngarten na chefia da Secretaria de Comunicação da Presidência, claramente inviabilizada pela declaração do publicitário e que “explodiram-se as pontes com a mídia”.
O problema não vai ser resolvido com “cala a boca” ordenados pelo presidente aos jornalistas na porta do Alvorada.
Mais coisas vão surgir sobre ele, seu segundo na Secom e o irmão que foi colocado como “testa” da empresa.
Bela Megale, em O Globo, diz que Wajngarten comenta com seus interlocutores que o presidente da República sabia de todos os seus negócios privados com empresas de comunicação e com agências de publicidade que atendem o governo e não teria exigido, como seria ético, que o auxiliar os rompesse ou se desfizesse da empresa.
Quem conhece a praia, sabe como é perigoso um “abraço de afogado”.