Bolsonaro vira “cabo eleitoral” de Netanyahu

Guga Chacra, em O Globo e Mathias Spektor, na Folha, chamam a atenção para o fato de que a visita de Jair Bolsonaro a Israel, uma semana antes das eleições, no dia 9 de abril,  que definirão o novo governo do país ser um estratagema para usar o Brasil como “cabo eleitoral” de Benjamin Netanyahu que disputa, “cabeça com cabeça”, o lugar de primeiro-ministro com o general reformado Benny Gantz. (na ilustração, a pesquisa de ontem – Likud é o partido de “Bibi”.

Netanyahu usa Donald Trump descaradamente como seu promotor, com imensos outdoors espalhados por toda parte. Agora, quer usar o autodenominado Trump dos Trópicos.

Brasil e Israel sempre tiveram boas relações, que vêm do papel do chanceler Osvaldo Aranha na criação do estado judeu e prossegiu na defesa de entendimento entre judeus e palestinos sobre a difícil equação entre convívio e soberania em seus territórios.

Há, entre diplomatas e militares, apreensão com o risco de, no furor para agradar Netanyahu, Bolsonaro anuncie alguma posição brasileira sobe a transferência da embaixada para Jerusalem ou a favor da anexação das colinas de Golã, tomadas aos sírios há meio século e rejeitada pela comunidade internacional, inclusive o Brasil, ao menos até a semana passada.

O que causa estranheza, porém, é o relato feito por Spektor, sobre as relações entre Bolsonaro e o embaixador israelense no Brasil, Yossi Shelley, que transcrevo:

Abrasivo, Shelley entra nos gabinetes de Brasília com o pé na porta.
Fala como quem dá ordens.
A dureza que ele usa no trato com o próprio presidente da República só tem paralelo naquela usada por embaixadores americanos depois do golpe de 1964.

O que será que dá a ele esta empáfia?

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15 respostas

  1. to falandoi
    esse traste só é valente com mulher e petista

    com “autoridades” estrangeiras ele pia feio um priá (nem sei se priá pia, mas rima)

  2. Com o (aparentemente paradoxal mas não excludente) devido respeito a todos/as das comunidades LGBT, “Bibi” é nome de viado… Bi(cha)bi(cha), aquele daquela “relação” USA/Israel em que não se sabe quem é o ativo nem quem é o passivo, pois ficam trocando posições entre si.

  3. Não é segredo pra ninguém que o capital financeiro judeu apoia Donald Trump (assim como apoiou outros presidentes republicanos como George Bush…). Bolsonaro e cia apostaram suas fichas no cavalo americano (no páreo da geopolitica mundial) e vai daí terão que aguentar os subchefes do império…… Resumindo: o Brasil virou uma reles colonia americana e tem que servir conforme os interesses estratégicos e geopoliticos da matriz (isso inclui fazer o papel de ferramenta e de ” mão do gato” para as guerrinhas dos EUA no Oriente Médio e na Venezuela). Nossos militares mal acostumados com tempos e tempos de paz e vida tranquila, podem JAIR se acostumando……

  4. Soube pelo UOL que um dos assuntos e negócios que Bolsonaro vai tratar em Israel é a cibersegurança. Ora, isso não me surpreende. O homem não quer ser vítima do esquema que usou para se eleger. Elementar meu caro Watson. Primeiro visita a CIA na surdina. Depois vai tratar justamente de cibersegurança em Israel. Então tá capitão. Tô entendendo.

  5. a inteligencia (de israel em especial) sabe usar muito bem as fragiilidades pessoais de seus interlocutores.

  6. Se o lobby israelense manda nos políticos americanos, o que poderíamos esperar com relação Brasil?

  7. Na visão de Chomsky, os USA e Israel são os maiores terroristas do mundo. No que diz respeito ao primeiro, que conheço melhor, assino embaixo. Bolsonaro, Netanyahu e Trump se merecem

  8. Israel sabe muito sobre a facada, sobre a cirurgia da facada. Sebe tudo sobre o nada do atestado, digo, atentado.

  9. Israel/EUA financiaram o golpe.
    Israel/EUA financiaram a farsa a jato
    Israel/EUA financiaram a prisão de Lula
    Israel/EUA financiaram a Fakeada e as fakenews
    Israel/EUA bancaram a internação do bozo no Hospital Albert Einstein
    Israel/EUA pagaram a internação do QUEIROZ no Hospital Albert Einstein
    Israel/EUA financiam a destruição do Brasil, sob bozo e os militares, em troca de bugigangas tecnológicas.

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