Manhã de sábado pré-eleitoral e vamos vivendo a delícia de uma eleição onde “ninguém é governo”: nem Alckmin, nem Bolsonaro, nem Meirelles, nem Marina, nem todos os que puseram lá Michel Temer e sua trupe.
Para “comemorar”, tome novo aumento do diesel (+2,8%) nas refinarias e, claro, novo aumento da subvenção governamental dada para que não exploda outra greve de caminhoneiros.
Como diria Geraldo Alckmin “é dinheiro público na veia”! E vindo deles, dos homens das “regras de mercado”, que só faltaram xingar a mãe de Dilma Rousseff por manter uma política controlada de preços dos combustíveis.
Até agora, informa o G1, a “Petrobras já recebeu de aproximadamente R$ 1,6 bilhão em subvenções aprovadas à petroleira”. e “espera receber entre R$ 2 e R$ 2,5 bilhões em duas semanas”.
E os preços ao consumidor?
A pesquisa apurou que o diesel aumentou 0,41% na semana. O litro do combustível chegou a R$ 3,655. Trata-se do quinto aumento consecutivo.
Já o preço da gasolina para o consumidor subiu 0,95%, para R$ 4,696, e renovou a máxima do ano. Também foi o quinto aumento seguido. A ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,290.
Já o preço do etanol avançou 1,20%, para R$ 2,865.
Vejam que combinação maravilhosa: preços altos + subvenção. E sem impactos (oficiais) na inflação.
O neoliberalismo de cartório do Brasil é um caso de estudo científico.
Ah, sim, é bom lembrar que os subsídios terminam dia 31 de dezembro. No colo do novo presidente.
Que não será o Meirelles.