Lessa deixa o ‘Roda Viva’. Censura ao general, generais…

Ricardo Lessa, meu colega na UFRJ nos anos 70, deixa hoje o posto de apresentador do “Roda Viva”, da TV Cultura.

Deixa por dignidade.

Fez um entrevista com o ex-ministro da Secretaria da Presidência, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e a direção da emissora, por pressoes políticas, chegou a vetar sua transmissão.

Segundo Lessa, “chegaram a gritar no meu ouvido” pelo ponto eletrônico, quando ele anunciava, no último programa, o entrevistado da semana seguinte.

Depois recuaram, mas programaram a entrevista para a meia noite, depois de uma exibição normal do programa, às 22 horas, tendo com personagem o economista Bernardo Appy.

A história está contada pelo site Poder 360.

E a ironia está no fato de ser um general – e um dos mais respeitados no Exército- o “censurado”.

Será que seus ex-colegas de farda que seguem boletados nos cargos não sentem vergonha?

Ao menos vergonha.

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34 respostas

    1. Se perguntam, entre eles: “Vergonha na cara ou dólares no bolso?” E – “kakakakakaka” – caem na gargalhada, unanimemente, antes de baterem o martelo e partirem para a próxima vergonha a negociar.

    2. SÃO MILICOS BRASILEIROS, OS MESMOS ACADELADOS COVARDES DA DÉCADA DE 60 … SUBALTERNOS DOS EUA!
      ENTREGUISTAS, FASCISTAS, COVARDES E CANALHAS DE SEMPRE!
      SOU CONTRA O IMPÍCHIM DO FASCISTINHA BOSÓ!
      GERAÇÕES VÃO APRENDER EM 4 ANOS CONTRA QUEM E PORQUE LUTAMOS CONTRA ELES NA DITADURA!
      AFUNDA BRAZIL!

  1. Passei os olhos nessa entrevista mas mudei de canal ao ver um General,estão dando muita moral a essa farda imoral.

    1. E, respondendo ao Fernando: não, eles não têm vergonha. Eles a perderam nos cursinhos da insidiosa “cooperação”, quando os gringos saíam da sala para poderem rir desses calhordas, eles a perderam na AMAN, quando aprenderam a curvar a verdade, a fim de justificarem o injustificável, eles a perderam quando, ao longo de quase dois séculos, a cada episódio, excetuando aquela nobre gente da Campanha da Itália, que eles odeiam, quando se fizeram braço do arbítrio, da violência, do assassinato contra sua própria gente, eles a perderam quando se julgaram melhores do que o povo da nação a que deveriam servir e proteger.

      1. Mas, não se esqueçam do tofinho e do “fux mato no peito. O peruquento. Estes dois se igualam a estes mafiosos.

  2. A esperança é a última que morre.
    Ainda espero que haja militares com alguma dignidade, que se unam para expurgar das forças Armadas essa cambada de militares que se infiltraram no governo, esqueceram para que serve as Forças Armadas (se é que algum dia souberam) e se transmutaram em políticos do tipo mais abjeto possível.

  3. Parece que já estamos na ditabranda. A censura já está acontecendo nos meios tradicionais, por conta de patrões que pouco se importam com a verdade, a justiça não faz nada…

  4. Ouvi falar que eles do exercitus brazuca, fizeram troca troca lá no matagal da amazônica de pistola e fuzil com os boys marines
    Então está explicado submissão as EUA

    1. Há muito tempo eu venho dizendo. Esses canalhas metidos a machos, valentes para estuprarem e seviciarem mulheres algemadas e espancadas, destemidos para levarem crianças para verem os pais serem torturados, intrépidos diante de estudantes e trabalhadores armados só de ideal não podem ver um “marine”. Aquela brincadeira dos hotéis de trânsito, com camarão, caviar, vinhos importados e lagosta era para receber os rapazes. Esses imprestáveis sempre desonraram esta nação, desde antes do Duque, o sanguinário Duque, o que promoveu o massacre de setecentos lanceiros negros farrapos, no meio de uma madrugada e com força muito superior, que foram desarmados e, ainda assim, resistiram, com punhais, adagas e facões, restando cinquenta feridos e de pé. Sem contar as quase incontáveis outras indignidades promovidas por esses vermes contra o verdadeiro povo deste país.

  5. Pelo que entendi ele já ia sair de qualquer jeito e foi censurado na escolha da última entrevista.

    “Como eu queria fazer meu programa de despedida com o general Santos Cruz, eles tentaram me convencer a não fazer, me ligaram e, depois que eu pedi respostas em escrito de por que eu não poderia fazer, eles decidiram que poderíamos gravar”, disse Lessa, segundo o site Poder360. “Minha impressão é de que, para não dizer que foi censurado, eles botaram a entrevista para meia noite”.

  6. vergonha? certamente não. No máximo, eles atentarão para não caírem de seus cargos. E isso significa ficarem atentos aos arroubos do chefe para não destoarem. Quem sabe, eles incorporam a gratificação do cargo à aposentadoria. Isso seria o clímax.

  7. o exercito brasileiro é apenas um adorno que custa muito caro. Tirando a galera da escola de engenharia, dos batalhões de engenharia e a turma da saúde que são numericamente poucos o resto é um espírito de corpo com um fim em si mesmo que existe por ele mesmo. Uma massa de gente pouco patriota, pouco democrática, entreguista e doutrinada pelos interesses dos EUA e totalmente do lado oposto ao da maioria dos brasileiros

  8. Discordo que o Ricardo Lessa seja uma boa pessoa. Na campanha presidencial do ano passado ele era um dos maiores boicotadores dos entrevistados que não eram de seu interesse. A Manuela que o diga, Ele é boçalnarista, com certeza!

  9. Se houver ditadura escancarada e institucionalizada, deverá haver então um expurgo nas Forças Armadas, como em 1964. Desta vez, para expurgar quem não acreditar que a Terra é plana. É o que se depreende desta notícia. Quando a feroz censura chega tão junto nas redações, a ponto de fazer diretores saírem em disparada pelos corredores depois de certos telefonemas, é porque a coisa já está dentro do papo da jacutinga.

    1. Não se iluda, pois, esta turma que açambarcaram o Poder, serão apeados do mesmo será depois que a situação ficar péssima, pois ruim já está!
      Vejam ai quantas e quantas firmas entraram em Recuperação fiscal. E o desemprego monstro que os coitados estão sendo submetidos. O Poder enlouquece, mas a economia não é para esta turma não!!!

  10. Voce escreve de maneira tao elitista que eu nao consigo entender. É um defeito dos progressistas escrever para eles mesmos

  11. É alfo estranho esta capacidade do bozo verme de humilhar os generais, especialmente aqueles que o patrocinaram.
    E como ele, bozo verme, coloca a terrível tortura, da maneira mais negativa e e impactante de volta ao assunto diário.
    Estranho…

  12. Não, Brito, não sentem vergonha porque os colegas dele o criticaram, de vez em quando entro no site Defesanet para ver a quantas anda por lá, tem um editorial espinafrando o general Santos Cruz – pelo jeito ERA um dos mais respeitados. Quem manda na TV Cultura, algum bolsonarista-chefe? Se o Defesanet representa a ala de generais do governo Bolsonaro, o Santos Cruz está sendo execrado por essa ala. O Defesanet usa até expressões carluxianas, como “extrema imprensa”.

  13. Determinados setores do Partido dos trabalhadores acreditam que deve ter uma revisão na conduta partidária dos últimos anos, que a famigerada autocrítica em um momento absolutamente inoportuno deve ser considerada. Este fato agrada mais aos opositores que aos filiados, militantes e a esquerda brasileira em geral.

    A percepção de que é preciso rever certas práticas é uma atitude pequena, um autoflagelo desnecessário no meu ponto de vista. Todas as críticas da direita e, como consequência, da mídia hegemônica brasileira a respeito da arrecadação de fundos eleitorais por parte do PT se deve a uma vigilância ostensiva e incansável para minar a manutenção de políticas populares e inclusivas em nosso país. A vigília do falso moralismo nada mais é do que a chaga mais exposta e sangrenta da luta de classes no Brasil.

    O caixa dois eleitoral sempre existiu e continua existindo mesmo após o teatro imperialista da Lava Jato. As eleições de 2016 e 2018 são a prova viva disso, nada mudou no financiamento paralelo das campanhas. O que ocorre é que, para criminalizar a esquerda, atacam todos os partidos identificados com pautas sociais para que seja perpetuada a mesma configuração social de repressão, extorsiva e excludente que sempre assistimos. A partir da máscara da pútrida moral da direita, entregam nosso país ao controle da burguesia internacional com uma vacilante resistência de setores que deveriam estar fortemente mobilizados.

    O Partido dos Trabalhadores carrega desde 2005 a alcunha de uma organização criminosa, tido como um antro de bandidos de alta periculosidade. Ao analisarmos rapidamente, veremos que lideranças do PT foram presas em processos absolutamente frágeis, tivemos uma Presidenta afastada de forma escandalosa, o maior Presidente da história detido em uma farsa jurídica gritante e quase 15 anos de notícias sensacionalistas diárias contra o partido. Ainda assim, é a legenda com maior aceitação popular, quase 2,5 milhões de filiados, não entra em nenhuma eleição com menos de 30 milhões de votos e tem a maior bancada do congresso. Isso mostra a coesão social daquilo que não é meramente um partido político, mas uma profunda experiência social brasileira.

    A capilaridade do PT é o que promove estes ataques, porque encontra-se de tal forma consolidado na sociedade que os setores da burguesia entreguista e subalterna do Brasil não tem outro meio para afastar do processo que não seja pela mentira e pela força. Se determinadas figuras porventura se aproveitaram dos excedentes do financiamento de campanha, que respondam isoladamente, mas não deve jamais ser maculada uma instituição da grandiosidade do Partido dos Trabalhadores. É espantoso vermos lideranças rastejando por piedade da mídia golpista e servil, suplicando por acessos aos grandes salões da elite com a conversa de autocrítica e revisão das práticas eleitorais. O vício destas práticas vem da própria direita, que criou e solidificou a eleição com este contexto.

    Um partido que surge do movimento sindical, das bases mais humildes da sociedade, chegaria ao poder somente com discurso, com os belos olhos e a oratória inflamada? Faça-me o favor, os opositores detém uma máquina brutal de financiamento, dominam os meios de produção e a economia nacional, e a esquerda tem que ficar somente no corpo a corpo, com panfletos e cartazes? A autocrítica é dever da direita, que inventou o distorcido processo eleitoral! Em uma disputa onde ambas as partes respeitem a lisura do processo democrático, o PT se perpetuaria durante muitos anos no poder. Houvesse regularidade institucional no Brasil não estaríamos em um poço onde o fundo é abissal.

    O que ocorre é que em todas as vezes que este gigante continental tornou-se consciente das suas infinitas possibilidades, todas as vezes em que vislumbramos nosso verdadeiro papel na construção de um novo modelo de sociedade, o imperialismo foi implacável em seus ataques. O que experienciamos nos governos do PT foi um reencontro do Brasil consigo mesmo, foi a mais bela expressão de soberania já vivida pelo Brasil e por consequência pela América do Sul. Jamais em nossa história fomos tão respeitados, tão influentes a ponto de sermos vistos pela alta diplomacia mundial como um “Império do Bem”.

    Agora, diante de um golpe de estado sofisticado, com raízes que começaram a estabelecer-se há quase quinze anos, devemos olhar para nós mesmos e aceitar os erros, fazendo uma reciclagem torpe mesmo diante dos sucessos que acumulamos? Mesmo diante das aulas de governabilidade e soberania? Isto está profundamente errado. Devemos fazer justamente o contrário, ver o que deve ser feito olhando para as bases, reforçando o diálogo com a militância. A base do partido esteve durante todo o processo de crise muito mais alinhada com as diretrizes corretas do que a burocracia interna de certos setores do PT. Aqui em SC, por exemplo, muitos que exercem cargos, eleitos pelo voto dos militantes, parecem esquecer que vivem em uma situação de golpe de estado com a maior referência do partido detida injusta e ilegalmente há quase um ano e meio.

    Portanto, a revisão a ser feita deve ser sim um reencontro com as pautas mais à esquerda, um olhar mais profundo para os trabalhadores. Uma revisão que vise ser mais combativa, avançar mais o ataque a este governo golpista, sórdido, miliciano, rastejante e subalterno. Não é dever do PT fazer balanço de erros que foram cometidos, não neste momento, este tipo de conduta só visa enfraquecer os movimentos que com muito esforço tentam manter acesa a chama da democracia e resistência. Nem vou citar outros partidos que atualmente são pseudoesquerda, que não movem uma palha pela liberdade do Lula e na primeira oportunidade atacam o PT. Essas legendas são a expressão mais vil da luta de classes, são setores dominados intelectualmente e espiritualmente, onde tem o dever de agradar aqueles que prometem migalhas a eles. É ridículo, se não revoltante, ver gente que se diz democrata omitindo-se da obrigação em defender Lula, já que isto simboliza a forma mais clara de ataque a imperialismo no mundo atual.

    Quem deve fazer autocrítica é a Globo, que foi aliada de primeira hora de todos os golpes desde 1954 com Getúlio. Quem deve fazer autocrítica é Fabio Panuzzio, Scherazade e outros isentos que tem local de fala privilegiado, bateram durante anos no PT e agora posam de democratas. Quem deve analisar sua conduta são os partidos pequenos burgueses, que se apegam em eleições e jogam na lama a verdadeira mobilização, a agitação política real. Quem deve se envergonhar dos atos são setores do próprio PT, que pediram para virar a página do golpe, que chamam o impeachment ilegítimo de afastamento. Setores que não desejaram manter, quiçá nem mesmo ter Lula nas eleições de 2018. A verdadeira esquerda não tem que se encolher, buscando falhas a serem reparadas publicamente. A verdadeira esquerda tem que se expandir, massificar ainda mais, aglutinar os movimentos populares e intensificar o ataque ao desgoverno vigente no Brasil.

    Querer que tenha autocrítica é pensar com a cabeça da direita. Nenhuma prática eleitoral foi criada pelo PT, sempre foi desta forma e é quase um passaporte para que seja possível a vitória em um processo totalmente antidemocrático que existe no Brasil. O que ganha eleição é a correlação de forças, não urna. A direita sempre se lambuzou nessa dinâmica, mas quando a esquerda ascendeu ao poder, forneceu avanços e o povo experimentou o que é um governo realmente interessado no desenvolvimento nacional, houve um brutal ataque. Foi como disse o Lula no sindicato dos bancários após o fiasco da condução coercitiva em 2016, onde expressou a definição mais precisa da luta de classes no Brasil: “O problema é que nesse país todo mundo pode, menos essa merda de metalúrgico!”. Pra isso que lutamos, pelos direitos de todos, para que todos os brasileiros possam ter mais do que os farelos da elite.

    Lula Livre. Fora Bolsonaro.

    Douglas Santellano – militante do Partido dos Trabalhadores

    1. Letras exatas.
      O PT foi tão abrangente e contundente nas mudanças positivas que tirou o Brasil da nulidade que sempre a elite e os milhões de dotôris o deixaram.
      De um Brizolista!

  14. Vários jornalistas que conspiravam diariamente contra o PT, Lula e Dilma nos últimos anos, bandearam para o lado de cá.
    Hoje se passam por paladinos da Democracia. Eu lembro bem, então que QSF todos!
    E lembro dos conhecidos e parentes que apoiaram o Golpe e hoje se dizem indignados com o que vem acontecendo. QSF também!
    Milhões de “gente boa”, “sangue bom” não suportavam ver os pobres saírem da merda que sempre foram colocados. QSF todos, agora!

    1. Pois é né! O caras tomam um pé na bunda e ficam revoltados por terem sido demitidos.
      Mas, quando estavam no bem bom, nunca lembraram dos pobres. Só agora!!!!
      Mas, agora não adianta, pois a Inês é morta.

  15. Mas,não é no mesmo programa que era comandado pelo Villas?
    Se for , só posso dizer bem feito, pois os caras quando estão comandando uma entrevista, são piores que o patrão.

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