Maia e Temer fazem o jogo do “mais esperto”

micotemermaia

O que levaria Michel Temer, o vaidoso que pretendia entra na história como “o homem que uniu o Brasil (e talvez tenha sido nisso bem-sucedido, pois uniu ao menos 95% dos brasileiros contra si) e como o presidente que levaria os desmanches  neoliberais a um grau que nem Fernando Henrique Cardoso alcançou, a entregar para  Rodrigo Maia o lugar de patrono da joia da coroa “reformista”, a reforma da Previdência?

O que levaria Rodrigo Maia, um ambicioso político que, de sem-voto, passou a condestável da República, enfeixando um poder na Câmara comparável ao de Eduardo Cunha, capaz de decidir o que se vota e o que não se vota, de discutir temas econômicos com o Ministro da Fazenda ao largo do  presidente e de fazer o chefe de Governo ir, num domingo, à sua casa, capitular e entregar-lhe o comando da tropa que dizia comandar: a base parlamentar?

A solução para este par de indagações só pode ser alcançada a partir de uma premissa: ambos são falsos, dissimulados, insinceros. Trabalham, ambos, para desmerecer e enfraquecer o outro. Como no velho jogo de cartas, procedem para deixar que ao outro caiba “micar” ao final do jogo.

Temer jamais entregaria o comando da votação da reforma da Previdência se acreditasse em alguma chance de emplacá-la.

Maia jamais aceitaria o papel se, em troca, não se lhe tivessem dado o Ministério “Faz Partido” da Cidades, balcão de compra de prefeitos que, antes, Gilbero Kassab soube bem utilizar.

Este Alexandre Baldy – que aceitou abrir mão de reeleger-se e prometeu ficar até o fim de 2018,terá como missão recolher suporte para fazer de Maia o comandante do Partido do Centrão.

A pretexto de conseguir votos para a Previdência, terá carta branca para comprar apoio Brasil afora, escrevendo a lápis o que Temer terá de assinar a caneta.

De quebra, abre uma portinhola para Marconi Perillo, com quem tem relações  claras (e também obscuras) para montar a banquinha para adquirir, a preço baixo e magoado, o que sobrar do PSDB rachado.

Faltam poucas cartas a serem abertas do baralho.

Resta saber qual dos dois vai repassar o “mico-preto” para o muy amigo.

contrib1

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5 respostas

  1. O maior mérito da mídia golpista foi esvaziar o brasil de brasileiros. aqueles caras panacas que foram às ruas gritar contra a Dilma nunca quiseram nada com o brasil. São filhos morais dos datenas e dos locutares de rádio existente em 9 em cada dez emissoras do brasil. Aqueles que a tudo de errado que acontece, atribui ao país que lhe dá o que comer. O mané que acha os gringos o máximo e a américa um paraíso. coitados, são idiotizados todos os dias pelos gringos. Aí sobrou os poucos que se importam com a nação. Mas a estes sobraram o desprezo e a depreciação. Não tem a quem recorrer em sua angústia, a não ser ler os blogs progressistas e se indignar com tanta falcatrua dos golpistas parlamentares e jurídicos. Os primeiros não saem à rua pra protestar porque o inferno atual no fundo foi o que desejaram e os últimos não saem com temor que os primeiros, reforçados pela mídia e o judiciário, os linchem. Então a pergunta que fica é: brasil que o defenderá?

  2. O jogo continua o mesmo, trocou Cunha pelo Maia os quais compram os deputados com o dinheiro dos assalariados os quais vão comer o pão que o diabo amassou

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