Maia reconhece que Previdência não tem voto para passar

biradantas

Ardoroso defensor da tunga no trabalhador representada pela reforma previdenciária, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reconheceu que hoje, não há nem 280 votos para fazê-la passar, bem menos que os 308 necessário a uma emenda constitucional.

“Na Câmara, o problema não é data, é ter voto. Hoje tem menos voto do que tinha, do que tinha… quando tinha 280 votos. Hoje não tem 280 votos”, disse à Folha.

No Valor, ele ainda faz uma mise-en-scène e diz que acredita na sua aprovação em outubro ou novembro. Não diz como, mas a julgar como se obtiveram os votos (e só 267) para recusar a denúncia contra Michel Temer, sairá caro.

Até porque ele reconheceu também que a denúncia de Rodrigo Janot enfraqueceu o Planalto e que a segunda deve fazer o mesmo.

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13 respostas

  1. Nunca trabalhou na vida, esse cretino! Não sabe o q é acordar às 05:00 da madrugada (ou bem antes disso, como a maioria dos brasileiros), pegar condução lotada pra chegar no serviço, trabalhar 8, 9, 10 horas por dia, chegar tarde da noite em casa, não ter tempo nem pra ver os filhos crescerem, ainda eventualmente estudar a noite, e viver com apenas uma merreca q mal dá pra comer! É esse tipo de escroque almofadinha burguês que quer acabar com os direitos do povo trabalhador!

  2. Não adianta; qualquer um que for eleito, será intimado a fazer o que eles determinarem. Quer queira, quer não, o Lula e a Dilma eram apenas uns fantoches nas mãos desses personagens. Como a Dilma “mijou fora do caco”, tiraram-na como se troca de roupa.

  3. A educação de um povo é essencial para se ter conhecimento dos problemas do país, ter objetivos maiores e não trocar votos por bagatelas às vésperas das eleições. Mas ficamos em um eterno círculo vicioso: os políticos trabalham para que o povo permaneça analfabeto, sem instrução ou com educação de péssima qualidade, então as pessoas não se instruem e votam nos eternos picaretas por promessas vãs, camisetas, um abraço, ….ou por coisinhas mais substanciais como a bolsa família distribuída de forma generalizada e sem critério, onde o usuário não passa fome absoluta, mas não tem como se educar de verdade! (Escolas de pau a pique, sem banheiro, professores ganhando menos de um salário mínimo, confisco de merenda escolar, contrato de ônibus escolar fantasma, etc.). Não estou me referindo somente ao PT e ao PMDB, essa é a atitude de pelo menos 90% dos nossos políticos, de todos os partidos.

    1. É mais perigoso um analfabeto político de que um péssimo estudante de matemáticas,portanto a educação política nas escolas deveria ser matéria PRINCIPAL ,assim como a PRÁTICA DO ETERNO QUESTIONAMENTO.Em contrapartida vemos a “demonização” midiática da política e os IMBECIS propondo uma escola sem partido,uma escola de cidadãos “esterilizados”.
      Muito deverá ser feito(e os pts pouco e nada avançaram nesse sentido,acomodaram-se nos falsos braços da ‘eternidade’ do poder),as pessoas não somente precisam ter acesso à formação profissional precisam ser enfrentadas com sua condição e responsabilidade de CIDADÃOS.

  4. O Maia tá se lançando como solução, por isso esse papinho furado de outubro ou novembro. Na verdade desejava dizer – quando o presidente for afastado e eu assumir a cadeira, vamos votar e aprovar.

    Isso é um escroque, filho de quem é não poderia ser diferente, já trata o temer como macumba ( não que não seja ), chutando pra longe.

  5. … ‘Botafogo’, quer dizer, [Rodrigo] Maia anuncia:
    “em breve, em meus fututos ‘rolês’ pelo mundo afora à la DEMoTucano “João DÓLAR Sénior”, teremos Fufuquinha ‘presidente interino do Brasil’!
    Viva!”

  6. A coisa deve estar feia mesmo para os fakes coxinhas assalariados do MBL com $$ do psdb. Não entram pra defender as reformas?

  7. “3G e o Negócio do Século com a Eletrobras
    Por Luis Nassif

    O pano de fundo da privatização da Eletrobras é o seguinte.

    O pai da ideia é o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, operador colocado para dar as cartas no MME. O Ministro é figura decorativa.

    Pedrosa é ligado ao fundo de private equity GP Investimentos, que nasceu das entranhas do Banco Garantia.

    GP é Garantia Partners, que comprou a Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão), quando essa estava sob intervenção da Aneel depois de ter sido devolvida pela Pennsylvania Power and Light, que perdeu 330 milhões de dólares na primeira privatização da Centrais Elétrica do Maranhão e a entregou de volta por 1 dólar.

    Foi dada de graça a esse grupo apesar de haver uma proposta com dinheiro a vista do grupo americano Franklin Park, operador do Fundo Guggenheim, um dos maiores fundos de private equity americanos. Mas foi um leilão de cartas marcadas, no qual o trunfo do comprador estava na facilidade em renegociar os passivos da empresa com a Eletrobras.

    Daí nasceu a Equatorial Energia, que depois comprou a Celpa (Centrais Elétricas do Pará).

    Denunciei essa operação, quando colunista da Folha de São Paulo, através das colunas
    onde mostrava a influência do grupo de ACM e Sarney e dos movimentos incompreensíveis da Eletrobras.

    O Ministério Publico da Suíça tem um dossiê sobre as operações com a Cemar, e chegou a investigar o episódio através da Embaixada da Suíça em Washington. Mas, depois que perderam, os americanos preferiram não se envolver.

    Em todo caso, se o MPF brasileiro pedir o dossiê, é possível que o Ministério Público suíço colabore. Na época, tinham rastreado o dinheiro da propina e chegado ao beneficiário final.

    A Equatorial faz parte do grupo de controle da Light Rio.

    Paulo Pedrosa foi Conselheiro da Equatorial, da Celpa, da Cemar e da Light, portanto ligado ao grupo Equatorial que é controlado pelo GP Investimentos, hoje com novo nome de 3G. O fundo 3G é hoje o segundo maior acionista privado da Eletrobras e foi um dos grandes compradores de ações na véspera do anuncio da privatização. A CVM está investigando. Para não aparecer, o 3G usou o J. P. Morgan e mais dois bancos como fachada.
    Há vários meses há um grupo de trabalho interno da 3G debruçado sobre os ativos e passivos da Eletrobras.
    A meta é assumir o controle da Eletrobras, o grande alvo do grupo Equatorial. Se bem sucedido, seria um negócio do “padrão GP”. A Eletrobras, companhia com ativos avaliados em 400 a 600 bilhões de reais, com dividas de 39 bilhões e passivos ocultos de 64 bilhões, mas que podem ser liquidados por um terço disso e cujo controle pode ser comprado por R$ 15 bilhões.

    Seria o negocio do século. Com R$ 15 bilhões, o 3G compraria um patrimônio liquido real de 300 a 350 bilhões de reais, uma operação na escala da AMBEV e melhor ainda que esta.

    Há pouco tempo o grupo 3G tentou comprar o controle da UNILEVER, e foi barrada pelo Governo britânico, desconfiado do estilo corsário do grupo.

    É um conflito de interesses gigantesco. Paulo Pedrosa, o Secretario Executivo do Ministério de Minas e Energia, é o idealizador do anúncio de privatização da Eletrobras, sendo conselheiro de todas as empresas do Grupo Equatorial por trás do qual está a 3G. Eis o que está por trás da pretenciosa privatização da Eletrobras…”

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