“Minha morte foi decretada no dia de minha prisão”, diz reitor em bilhete suicida

bilhete

No Zero Hora/Diário Catarinense, a notícia de que um bilhete, do qual só um trecho foi revelado, indica a razão do suicídio do reitor da Universidade de Santa Catarina, preso, afastado do cargo e humilhado por supostas irregularidades que, se ocorreram, foram antes de sua gestão, iniciada há apenas um ano.

Diz o jornal que “segundo fonte da Policia Civil, um bilhete foi escrito pelo professor Cancellier, onde teria escrito:  “Minha morte foi decretada no dia de minha prisão“.

A pergunta que as pessoas de bem, agora, devem fazer,  é a que faz o jornalista (como Cancellier foi, antes de tornar-se Doutor e m Direito e pesquisador consagrado, com dezenas de publicações)

Quem matou o reitor da UFSC?

Carlos Damião, no Notícias do Dia-SC

No longo depoimento que me concedeu no dia 20 de setembro de 2017, no escritório de seus advogados, o reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Luiz Cancellier, desabafou: “É uma coisa da qual nunca vou me recuperar”.

Não se referia apenas à Operação Ouvidos Moucos, desencadeada pela Polícia Federal, com autorização da Justiça Federal, que apura supostos desvios no programa de bolsas de ensino a distância do curso de Administração. Mas à forma degradante como foi tratado quando foi transferido da sede da PF para o Presídio da Agronômica.

“Todos os presos são tratados assim, despidos, constrangidos, com as partes íntimas revistadas. Depois são encaminhados ao pessoal do DEAP (Departamento de Administração Prisional), para serem acomodados nas celas”.

Pós-doutorado em Direito, respeitado no Brasil e no exterior por suas pesquisas no campo do Direito Administrativo, Cancellier estava desolado por causa da forma como ocorreu sua prisão. Com endereço conhecido, disse que estaria sempre à disposição da Justiça e de qualquer investigador da Polícia Federal, da CGU (Controladoria Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União). “

“Jamais me recusaria a prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações, que não abrangiam nossa gestão, mas as anteriores, desde 2006”, observou. Cancellier disse-me naquele dia que contava com o apoio da comunidade acadêmica, dos amigos e dos familiares. “É com a força dessas pessoas que eu vou provar minha inocência”, declarou. Saímos do gabinete dos advogados e fomos para a rua. Oito meses depois que havia parado de fumar voltou a curtir umas baforadas.

Foi nosso último encontro, fumando dentro do carro, lembrando histórias da nossa juventude, da militância no movimento estudantil, do congresso de reconstrução da UNE, em 1979, do qual participamos como delegados da UFSC.(…)

Quem matou o reitor, um homem apaixonado pelo trabalho, pelo Direito e pela UFSC?

Reproduzo, também a manifestação indignada de uma referência para os jornalistas cariocas, Nílson Lage, mestre me centenas de nós na UFRJ e que, depois, foi professor da Universidade Federal de Santa Catarina, que Cancellier dirigia:

Eis o motivo pelo qual nenhum homem honrado deve assumir cargos de mando em um país dominado por arrogantes bacharéis plenipotenciários.
Os supostos atos ilícitos aconteceram antes de sua gestão; mas bastou a denuncia de um dedo duro para que a polícia o prendesse com ridículo espalhafato.
A mídia de porta de cadeia, que desdenha da honra dos outros, fez o resto.
Destruída a reputação suicidou-se por ela.
Do ponto de vista da meganhada, pode ser até uma confissão.
Para mim, é um grito à consciência desse país refém de justiceiros e malfeitores.

Os canalhas, que não tem honra, não sabem a dor de tê-la ferida.

contrib1

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57 respostas

  1. Luiz Carlos Cancellier, reitor afastado da UFSC, cometeu suicídio uma hora atrás, no Shopping Beira-Mar, em Florianópolis. Preso, posteriorment. e solto, e afastado das funções por decisão judicial, o reitor escreveu esse texto postado aí abaixo. Se tudo isso for verdade, o judiciário do estado de exceção que impera no país acaba de fazer sua primeira vítima fatal.

    “Reitor exilado”

    “Não adotamos qualquer atitude para obstruir apuração da denúncia.
    A humilhação e o vexame a que fomos submetidos — eu e outros colegas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — há uma semana não tem precedentes na história da instituição. No mesmo período em que fomos presos, levados ao complexo penitenciário, despidos de nossas vestes e encarcerados, paradoxalmente a universidade que comando desde maio de 2016 foi reconhecida como a sexta melhor instituição federal de ensino superior brasileira; avaliada com vários cursos de excelência em pós-graduação pela Capes e homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Nos últimos dias tivemos nossas vidas devassadas e nossa honra associada a uma “quadrilha”, acusada de desviar R$ 80 milhões. E impedidos, mesmo após libertados, de entrar na universidade.

    Quando assumimos, em maio de 2016, para mandato de quatro anos, uma de nossas mensagens mais marcantes sempre foi a da harmonia, do diálogo, do reconhecimento das diferenças. Dizíamos a quem quisesse ouvir que, “na UFSC, tem diversidade!”. A primeira reação, portanto, ao ser conduzido de minha casa para a Polícia Federal, acusado de obstrução de uma investigação, foi de surpresa.

    Ao longo de minha trajetória como estudante de Direito (graduação, mestrado e doutorado), depois docente, chefe do departamento, diretor do Centro de Ciências Jurídicas e, afortunadamente, reitor, sempre exerci minhas atividades tendo como princípio a mediação e a resolução de conflitos com respeito ao outro, levando a empatia ao limite extremo da compreensão e da tolerância. Portanto, ser conduzido nas condições em que ocorreu a prisão deixou-me ainda perplexo e amedrontado.

    Para além das incontáveis manifestações de apoio, de amigos e de desconhecidos, e da união indissolúvel de uma equipe absolutamente solidária, conforta-me saber que a fragilidade das acusações que sobre mim pesam não subsiste à mínima capacidade de enxergar o que está por trás do equivocado processo que nos levou ao cárcere. Uma investigação interna que não nos ouviu; um processo baseado em depoimentos que não permitiram o contraditório e a ampla defesa; informações seletivas repassadas à PF; sonegação de informações fundamentais ao pleno entendimento do que se passava; e a atribuição, a uma gestão que recém completou um ano, de denúncias relativas a período anterior.

    Não adotamos qualquer atitude para abafar ou obstruir a apuração da denúncia. Agimos, isso sim, como gestores responsáveis, sempre acompanhados pela Procuradoria da UFSC. Mantivemos, com frequência, contatos com representantes da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Estávamos no caminho certo, com orientação jurídica e administrativa. O reitor não toma nenhuma decisão de maneira isolada. Tudo é colegiado, ou seja, tem a participação de outros organismos. E reitero: a universidade sempre teve e vai continuar tendo todo interesse em esclarecer a questão.

    De todo este episódio que ganhou repercussão nacional, a principal lição é que devemos ter mais orgulho ainda da UFSC. Ela é responsável por quase 100% do aprimoramento da indústria, dos serviços e do desenvolvimento do estado, em todas as regiões. Faz pesquisa de ponta, ensino de qualidade e extensão comprometida com a sociedade. É, tenho certeza, muito mais forte do qualquer outro acontecimento”.

  2. A Universidade Federal de SC esta moralmente intimada a abrir um amplo processo de investigação de como foi orquestrada essa operação e apurar responsabilidade. Uma vez comprovada a inocência do Reitor, deverá solicitar indenização da União à sua família e também a imagem da Universidade. Responsabilizar cível e criminalmente todos os envolvidos ( delegado, promotores e juízes) e divulgar nos meios acadêmicos e nos âmbitos dos fórum de ciência o que foi apurado. como o Reitor era ligado ao meio jurídico (e mesmo que não fosse) pedir ampla manifestação da OAB sobre o que esta ocorrendo no nosso país.

      1. juizeco e promotoreszecos estão mandando no país irresponsavelmente com apoio total e irrestrito da mídia.

  3. O mais triste de tudo isto, é que os assassinos vão continuar agindo; ñ foi o 1° nem será o último. São frutos da corrupção que se enrraizou no Brasil.
    O pior é q não sabemos o q dizer e nem falar.
    Estão conseguindo até nos calar.
    Eu choro.

  4. E a OAB está preocupada com alguma coisa? Se estivesse, faria de tudo para anular esse impeachment vagabundo e canalha.

    1. A OAB paulista e nacional apoiaram o golpe de estado . Estes canallhas da OAB vão arder no inferno!!’

      1. A OAB de Brasília é tão ruim quanto… Ou o Brasil se livra dos bodes ou os bodes destroem o Brasil !!! Canalhas aproveitadores !!!

  5. O partido a imprensa golpista acusa, condena e mata.
    O estado policial fascista não encontra freios no judiciário golpista.

  6. A morte do Reitor. Por que deveríamos estar surpresos?
    O reitor, que por respeito a sua família nem colocarei o seu nome, é mais uma das centenas de milhares de mortos de um sistema judiciário e penal que transforma o nosso país um exemplo de barbárie.
    Somos na realidade um país de bárbaros, não na concepção romântica que muitas séries e filmes mostram, mas na concepção mais primitiva desta palavra, de um país que não tem respeito a vida humana, ou seja, se ela for tirada pelo assassinato direto puro e simples ou pelo assassinato causado pelo desprezo e ignorância as péssimas condições que vivem grande parte de nossos cidadãos. Temos que nos lembrar além da morte do reitor a morte dos milhares de mortos causados por todas as nossas instituições públicas ou privadas e principalmente pelo nosso sistema prisional que serve somente para liquidar tudo que há de humanidade não só das pessoas, mas também das instituições.
    Somos um país que por muito se iludiu por ser gentil e humano, porém somos gentis e humanos a quem achamos que merecem. Alguns homens cultos no passado falavam que éramos um país multicultural, multirracial e tolerante. Mas a tolerância só existia quando as pessoas assumiam os papeis subservientes que eram a eles reservados.
    Porém a nossa falta de tolerância a nossa arrogância ultrapassou as classes sociais as quais o ódio era reservado, começou a atingir a todos, aqueles que eram acostumados a se curvar e sofrer sozinhos a iniquidade e vilania da sociedade brasileira e começou a brotar por todos os lados, culpados ou inocentes começaram a ser tratados como todos os suspeitos daqueles que simplesmente não existiam ou simplesmente serviam para aparecer nos burlescos e verdadeiramente cruéis programas das mídias eletrônicas ou nas páginas dos jornais e revistas destinadas a satisfazerem o nosso direito de odiar.
    O caso choca porque atingiu um reitor de uma das maiores universidades públicas brasileiras, porém igual a este mártir que será enxovalhado por crápulas como vários que comentam nas mesmas mídias que se aproveitam da miséria humana para aferir lucros.
    Por décadas nos divertíamos em ouvir, enxergar ou ler fatos que colocavam longe dos letrados o braço injusto do Estado que fazia o movimento conforme a necessidade do poder econômico, separando a nossa sociedade entre os escolhidos e os que simplesmente não existiam.
    Dizer que perdemos os sentimentos mais nobres do ser humano deixando à mostra o que tem de pior e mais cruel da nossa natureza, é simplesmente dizer que algum dia tivemos este sentimento, porém um país que chega a ser um dos locais mais desiguais do mundo e isto não nos assombrar como nação mostra claramente que nunca o tivemos.
    Somos um país que homens comuns e homens que se dizem religiosos vociferam mensagens de ódio contra seus irmãos, os humanos. Todos dizem que querem vingança, entretanto poucos veem nas suas palavras as causas do mal contra qual pedem vingança.
    Mais um morto, um morto que foi assassinado por milhões de facas que penetraram na sua alma, e como milhares de outros simplesmente não conseguiu resistir aos seus ferimentos.

    1. Rogerio D Maestri, de pleno acordo, uma sociedade que se enlameou na escravatura, que nos tornou o país mais desigual do mundo, que convive com favelas com pessoas e crianças comendo do lixo, com um judiciário que convive em palácios, com vencimentos estratosférico e com prisões medievais onde são estão encarcerados uma das maiores populações do mundo, não tem nada de gentil, humano ou decente. Esse é um país doente e seus germes que acabarão o matando, são essa classe dominante que não permite democracia e nem eleições em que não seja eles os vencedores.

      1. Caro Arthur.
        Detalhaste muito bem parte do meu texto, exatamente dentro do contexto.
        Somos uma sociedade iníqua da qual deveríamos ter vergonha, qualquer governo que se preze deveriam esvaziar as prisões e não ao contrário. O pior que mesmo os governos do PT jamais levaram a sério isto, e quando escuto alguém que se diz de esquerda clamar para declarar crime disto e crime daquilo de crime hediondo fico pensando quanto estas pessoa se afastaram do lema de Liberdade, igualdade, FRATERNIDADE, que deviam nortear a única raça que as pessoas pertencem, a raça humana.

    2. Parabéns, Engenheiro e Professor Rogério Maestri. Faço minhas as tuas palavras.
      Acabo de participar do evento que consiste no lançamento da Frente Mista Parlamentar pela Defesa da Soberania Nacional, realizada agora há pouco no Clube Engenharia, no centro do Rio.

      O reitor da UFSC é mais uma vítima de assassinato cometido pela ORCRIM lavajateira. Dona Marisa Letícia foi outra vítima da mesma milícia assassina, agora se vê.

  7. …..”Os canalhas, que não tem honra, não sabem a dor de tê-la ferida ” Dá a entender , precisa ser verificado e passado pente fino nas administrações anteriores . Existe interesse nisso ?

  8. Vergonha, mais uma façanha do aparelho jurídico e policial sem controle e associado à mídia que é também responsável por essa tragédia humana. Os setores sérios e responsáveis da Justiça e da Polícia têm que se movimentar e encerrar essas atitudes sem nexo que são tomadas nesse cenário de justiçamento e não de Justiça que está vigorando no Brasil. A Sra. Procuradora Geral da República e a Presidente do STF têm uma oportunidade de se manisfestar e colocar freio. Estamos como nas piores ditaduras recentes do mundo contemporâneo. No nosso caso é uma ditadura ainda mais hipócrita por ser acobertada por amplos setores da sociedade, também, portanto, responsáveis por esse desfecho.

  9. Ao ler o artigo tive a nítida impressão de ter assistido a um daqueles filmes de Hollywood no qual uma injustiça é desfeita e os responsáveis severamente pudidos. As semelhanças com o as injustiças no Brasil hoje são abundantes, exceto pela segunda parte, porque:
    1- Não há como ser dada uma olhada no todo e a injustiça ser detectada. Porque é um país sempre atrás da curva, e a visão abrangente faz parte de outro esquema, externo.
    2- No Brasil a justiça não vence, nunca!

    É um país de merda, de periferia! Basta olharmos para a pseudo-elite.

  10. Manchete do UOL-Folha, na quarta página do portal, já saindo da manchete para quadro reduzido na parte inferior da página: “Reitor afastado da UFSC é encontrado morto em shopping de Florianópolis”

    Manchete no G1-Globo, na parte inferior da primeira página: a mesma do UOL-Folha tirando-se, “shopping de”: “Reitor afastado da UFSC é encontrado morto em Florianópolis”.

    Tá valendo tudo para manter o povo desinformado e o golpe seguro.

    Querem desaparecer com o suicídio, para a vaza jato não correr risco com os métodos empregados, tal qual tentaram escafeder a pesquisa Datafolha.

    1. Mas se aparecer um beócio varrendo a rua e se for candidato desse conglomerado: PRIMEIRA PÁGINA. o povo gosta de BBB e novelas

    2. Agora no UOL-Folha, o título da matéria evoluiu para: Reitor da UFSC achado morto deixou um bilhete no bolso da calça.
      Mais um pouco chega a manchete o suicídio e o real motivo do mesmo, para sumirem cinco minutos depois, com a matéria.
      Depois não sabem por que são surpreendidos nas pesquisas.

  11. Reflexão da carta do Reitor e no que o Brasil se tornou.
    “A humilhação e o vexame a que fomos submetidos — eu e outros colegas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — há uma semana não tem precedentes na história da instituição. No mesmo período em que fomos presos, levados ao complexo penitenciário, despidos de nossas vestes e encarcerados, paradoxalmente a universidade que comando desde maio de 2016 foi reconhecida como a sexta melhor instituição federal de ensino superior brasileira; avaliada com vários cursos de excelência em pós-graduação pela Capes e homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Nos últimos dias tivemos nossas vidas devassadas e nossa honra associada a uma “quadrilha”, acusada de desviar R$ 80 milhões. E impedidos, mesmo após libertados, de entrar na universidade.
    Quando assumimos, em maio de 2016, para mandato de quatro anos, uma de nossas mensagens mais marcantes sempre foi a da harmonia, do diálogo, do reconhecimento das diferenças. Dizíamos a quem quisesse ouvir que, “na UFSC, tem diversidade!”. A primeira reação, portanto, ao ser conduzido de minha casa para a Polícia Federal, acusado de obstrução de uma investigação, foi de surpresa.
    Ao longo de minha trajetória como estudante de Direito (graduação, mestrado e doutorado), depois docente, chefe do departamento, diretor do Centro de Ciências Jurídicas e, afortunadamente, reitor, sempre exerci minhas atividades tendo como princípio a mediação e a resolução de conflitos com respeito ao outro, levando a empatia ao limite extremo da compreensão e da tolerância. Portanto, ser conduzido nas condições em que ocorreu a prisão deixou-me ainda perplexo e amedrontado.
    Para além das incontáveis manifestações de apoio, de amigos e de desconhecidos, e da união indissolúvel de uma equipe absolutamente solidária, conforta-me saber que a fragilidade das acusações que sobre mim pesam não subsiste à mínima capacidade de enxergar o que está por trás do equivocado processo que nos levou ao cárcere. Uma investigação interna que não nos ouviu; um processo baseado em depoimentos que não permitiram o contraditório e a ampla defesa; informações seletivas repassadas à PF; sonegação de informações fundamentais ao pleno entendimento do que se passava; e a atribuição, a uma gestão que recém completou um ano, de denúncias relativas a período anterior.
    Não adotamos qualquer atitude para abafar ou obstruir a apuração da denúncia. Agimos, isso sim, como gestores responsáveis, sempre acompanhados pela Procuradoria da UFSC. Mantivemos, com frequência, contatos com representantes da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Estávamos no caminho certo, com orientação jurídica e administrativa. O reitor não toma nenhuma decisão de maneira isolada. Tudo é colegiado, ou seja, tem a participação de outros organismos. E reitero: a universidade sempre teve e vai continuar tendo todo interesse em esclarecer a questão.
    De todo este episódio que ganhou repercussão nacional, a principal lição é que devemos ter mais orgulho ainda da UFSC. Ela é responsável por quase 100% do aprimoramento da indústria, dos serviços e do desenvolvimento do estado, em todas as regiões. Faz pesquisa de ponta, ensino de qualidade e extensão comprometida com a sociedade. É, tenho certeza, muito mais forte do qualquer outro acontecimento”. (carta ao o Globo).

  12. Esses golpistas irresponsáveis precisam ser punidos. Não há razão humanamente possível pra não haver um tribunal que julgue essas atrocidades.

  13. A delegada justiceira e ignorante,que já pertenceu à Máfia da LavaJato, vai levar essa culpa pelo resto de sua vida inútil e miserável. Vai sempre saber que levou uma pessoa à morte ,sem prova de nada e prendendo-a como se fazia na Idade Média e na Inquisição ,quando se caçavam bruxas.
    A única bruxa nessa história é ela, com vassoura ,cabelo no nariz e tudo o mais. Vai pro inferno certamente.

  14. Um tribunal que dita o modo “operantis” da justiça no Brasil sob o silencio e consentimento do STF. Kafka teria farto material literário se fosse vivo com o judiciário brasileiro.
    “Ser conduzido nas condições em que ocorreu a prisão (completamente Nú) deixou-me ainda perplexo e amedrontado.
    Conforta-me saber que a fragilidade das acusações que sobre mim pesam não subsiste à mínima capacidade de enxergar o que está por trás do equivocado processo que nos levou ao cárcere. Uma investigação interna que não nos ouviu; um processo baseado em depoimentos que não permitiram o contraditório e a ampla defesa; informações seletivas repassadas à PF; sonegação de informações fundamentais ao pleno entendimento do que se passava.
    Será que não vimos esse filme antes? Tudo amplamente apoiado pela mídia que já o tinha crucificado, como provam as legendas da FSP e dos demais.

  15. PF/MPF/JF: loucos por uma coluna que cite seus nomes na mídia.
    Alienaram-se a tal ponto com facebook/Instagram/e outros, que entendem que a vida das outras pessoas, reles mortais, pouco importa, desde que seus nomes estejam na primeira pagina ou na chamada do jornal da tv.
    Regiamente remunerados, sumeterão a sociedade ao mais baixo nível, para que suas regalias e psicoses permaneçam ocultas, e resplandeçam suas carteiras funcionais, que utilizam sem cerimônia afrontando trabalhadores e pessoas simples com sua empáfia, típica de países que ainda toleram o “você sabe com quem está falando?”
    Espero que a morte do reitor não seja em vão.
    Da forma como se comportam esses carrascos federais, o suicídio passa a ser a única forma de um cidadão comum e de bem ser ouvido por essa casta insensível, que se regozija e impõe ser chamada de “excelência!”.

    1. João ,acho que essa corja pouco se importa com o resultado da sua imoralidade,hoje por meio das ALIENANTES REDES SOCIAIS ,o que se busca é o “brilho” ainda que efémero de um ato que a MASSA IMBECIL “aprove”.
      Vivemos o tempo das formas,do externo,da casca ,o que realmente IMPORTA ,conforme o juízo desses idiotas, é para trouxas , com certeza o qualificativo que é dado ao reitor ,por parte desses bandidos.

  16. Boa noite,

    como disse: a pessoas desonestas com a educação, mas também a existem pessoas serias e muitas seria comprometida com a educação no Brasil, com a constituição e sobre tudo a democracia! Aqui virou terra sem lei depois que esse moro a mando de quem sabe onde da as cartas. Essa morte do reitor da UFSC pode por na conta dele, desse canalha que acabou com o Brasil por mando de seus patrões. Queremos a democracia de volta e não um território pertencentes ao E.U,; queremos bandidos presos mesmos que esse sejam do PT, Lula, mas que seja com provas e não convicções. O ódio a menos favorecidos esta levando pessoas d ebem a serem acusadas por nada e por exposição a suicídio.

  17. O suicídio acontece quando não se tem mais esperança. Nada tem haver com culpa ou inocência.
    Neste caso parece que o reitor injustiçado perdeu as esperanças de recuperar sua hora na terra dos maus.

  18. O Reitor Luiz Carlos Cancellier é mais uma vítima do processo nazigolpista ainda ora em curso!
    Quem será o próximo a sucumbir a este Estado de Exceção?
    É a “República de Curitiba”, estúpido!
    Da PORCA-tarefa assassina!
    “Rebanho” de facínoras!

      1. O FASCISMO DESTILANDO E FOMENTANDO O ÓDIO VIA AS ONDAS POTENTES DO RÁDIO

        Hoje, por volta das *12h50, “um soprador de latinha”, que deve imaginar ser o “Robert(o) Marín(ho) do Sertão”, narrou uma espécie de “editorial” acerca da mais recente pesquisa DataFolha.
        *Rádio Sociedade de Feira de Santana AM 970 ‘A Rádio Católica’ [‘Católica’!], Programa ‘Linha Direta com o Povo’!
        NOTA: a tal Rádio faz parte de um conglomerado denominado ‘Rede de Comunicão [dos Frades] Capuchinhos’
        Alguns dos crimes hediondos perpetrados:
        # “o (DE)formador de opinião” condenou Lula como corrupto, considerando que para o ex-presidente “a presunção de inocência não vem ao caso”, dane-se o processo transitado em julgado – e “olhe” que o estropício é um rábula por ofício;
        # logo no início do libelo acusatório, o “Robert(o) Marín(ho) do Sertão” avisou, peremptório:
        “daqui a pouco vai começar a chover comentários dos ouvintes que são cupinchas do Lula e do PT! Mas, vocês não irão me intimidar, não! Eu falo o que eu quiser (sic)”
        [Censura prévia! E estes mesmos energúmenos se dizem democratas e defensores da liberdade de expressão!]
        # [Talvez o delito mais perverso] “Caso a Justiça brasileira permita que o ex-presidente Lula se candidate e o mesmo seja eleito, a grande mensagem do resultado da eleição será a de que o crime compensa!”
        E, aí, um auxiliar de “redação” recorreu à impunidade do caso médico Roger Abdelmassih!

        Sim, para que mesmo a Lei dos Meios?
        E cadê o Diabo da Lei que regulamenta o Direito de Resposta?

          1. Quem matou o reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier? Por Carlos Damião

            DESABAFA, MATUTO!
            As mãos mais sujas responsáveis pela morte do doutor Luiz Carlos Cancellier, reitor da UFSC, são as dos ‘penas amestradas’ a $oldo dos patrões barões do *PiMG, os mafiosos assassinos filhotes do Robert(o) Marín(ho) à frente do pelotão dos justiceiros que tomou de assalto o Brasil!

            *PiMG (Partido da imprensa Mafiosa &$ Golpista)

            NOTA FÚNEBRE:
            os escrotos energúmenos juizeco de piso ‘mor(T)o’, congêrene infame arrivista “deltan playboy de porta de igreja dalagnol” et caterva da PORCA-tarefa do ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA somente não podem ser considerados os assassinos intelectuais do emérito profesor e doutor em Direito Luiz Carlos Cancellier

  19. O Reitor é uma vítima fatal do FASCISMO implantado pela atual ditadura midiático-judicial. Antes dele já tem havido muitas outras vítimas, a maioria de longa data, como os negros pobres que abarrotam as prisões sem acusação formal, sem processo, sem denúncia, sem julgamento, sem condenação, sem nada a não ser o secular preconceito do nosso falido SISTEMA JUDICIAL:

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/320312/Antes-de-se-matar-reitor-deixou-carta-sobre-vexame-a-que-foi-submetido.htm

  20. É difícil quanto injusto tentar encontrar um pouco de lógica na atitude de uma pessoa levada a uma situação desesperadora como esta.
    Obviamente ele perdeu sua vida nas mãos dos BANDIDOS DESTRUIDORES DE REPUTAÇÃO ,MORALISTAS DE ARAQUE,BANDIDOS DE TOGA OU UNIFORME ,CORJA QUE SE ENQUISTOU NA VIDA BRASILEIRA A PARTIR DA DECISÃO DE GOLPEAR O GOVERNO DEMOCRÁTICO.
    CUMPRE-SE AQUELE VELHO DITADO,O QUE SE REFERE A DAR O PODER A UM IDIOTA,ISSO LAMENTAVELMENTE É O QUE ESTÁ ACONTECENDO NESTE PAÍS.
    IDIOTAS E IMORAIS.

  21. O país entregue a “bacharéis plenipotenciários”, justiceiros, ridículos intocáveis, carrascos e golpistas.
    O Reitor morreu à míngua de justiça. Do mesmo mal está morrendo o Brasil.
    E estamos quase todos mudos.

      1. … O egrégio e impávido jornalista e escritor Paulo Henrique Amorim esquecer dos cadáveres já conhecidos dos lavajateiros:
        “o ministro sisudo” Teori Zavascki e mais quatro vítimas da sanha assassina que tomou de assalto o Brasil!
        Teve também aquele procurador da Justiça argentina!
        Teve também…
        Por enquanto!…

  22. O reitor , com seu gesto desesperado, mostrou ao país o tenebroso caminho que segue.
    Que o sangue derramado não seja em vão
    A República de Curitiba e seus métodos fascistas : suas digitais estão nesta morte desnecessária !
    Ousar lutar, ousar vencer !

  23. IDENTIFICADOS OS SÓRDIDOS ASSASSINOS DO DOUTOR LUIZ CARLOS CANCELLIER
    [Sim, são ‘elles’ mesmo, os sórdidos energúmenos lavajateiros da PORCA-tarefa do Projac do ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA!]
    Será que o “evangélico” “deltan playboy de porta de igreja” dormirá o sono dos justos também em mais esta noite tenebrosa?
    joaquim barbosa dirá que sim!

    ***

    PROCURADOR-GERAL DE SC SE DIZ REVOLTADO E QUE REITOR FOI VÍTIMA DO ABUSO DE AUTORIDADE

    Em nota, o procurador-geral de Santa Catarina, João dos Passos Martins Neto, lamenta a morte de Luiz Carlos Cancellier de Olivo e diz que “a tragédia de sua partida ocorre sob condições revoltantes”; “As informações disponíveis indicam que Concellier padeceu sob o abuso de autoridade”, afirma, defendendo em seguida ser “indispensável a apuração das responsabilidades civis, criminais e administrativas das autoridades policiais e judiciárias envolvidas”

    02 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 21:39

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/320410/Procurador-geral-de-SC-se-diz-revoltado-e-que-reitor-foi-v%C3%ADtima-do-abuso-de-autoridade.htm

  24. Como o *PiMG assassino e cruel noticiou a morte do Reitor Luiz Carlos Cancellier
    E quase no rodapé da página principal do portal uol/Folha
    *PiMG (Partido da imprensa Mafiosa &$ Golpista)

    ***

    Suspeito de desviar recursos
    Reitor da UFSC achado morto deixou um bilhete no bolso da calça

    [Em destaque ‘Suspeito de desviar recursos’]

    02/10/2017

    (…)

    FONTE [IMUNDA!]: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/10/1923630-reitor-da-ufsc-encontrado-morto-deixou-um-bilhete-no-bolso-da-calca.shtml

    1. Prisão e morte do reitor da UFSC, por Rogério Dultra

      02/10/2017

      (…)

      FONTE [LÍMPIDA!]: blogue O Cafezinho

  25. Comovente e revoltante. Muito. Demais.

    Está parecendo tratar-se de uma pessoa extremamente sensível, que foi vitimada pela ação típica de um Estado policial e fascista.

    Justiceiros, para justificar a sua criminosa existência, enxergarão corrupção até em berços de bebê. Não achando uma, inventarão.

    Mais do que passou da hora dos excessos criminosos dessas lava-jatos irem parar nos tribunais internacionais de direitos humanos, já que por aqui nosso Judiciário é conivente.

  26. Quem vai prender a delegada, o procurador eo juiz por abuso de autoridade?!a justiça do Grande Arquiteto não falha, demora mas vem, esperem e verão !!!!

  27. ATENÇÃO PARCELA DO BEM DA NAÇÃO BRASILEIRA

    Não esquecer que os assassinos hediondos lavajateiros também são os responsáveis pela morte da honrada senhora Marisa Letícia Lula da Silva!
    Não esquecer!
    E TREMEIS, infames e sórdidos nazigolpistas!
    TREMEIS, “rebanho” de covardes!

  28. Vinicius Baltazar Alonso, caro midiota, voce como eleitor de Aecio, tem licensa para roubar e matar sem ser investigado. Va em frente pilantra, tu tens carta branca para roubar. Ja viu tucano preso?

  29. Maldita a sociedade que prende, julga, condena sem provas! sociedade dos hipócritas assassinos. Posso imaginar o tão desolado ficou o Reitor. A solidão diante das acusações e a impotência de não conseguir limpar a sua honra. Ele foi humilhado e injustiçado. Que não o julguem agora, depois desse ato tão desesperado, que não o julguem pelo seu grito de inocência. Que essa morte pese, pese muito nas consciências desses pseudos juízes…Não se mexe com a honra de um ser humano dessa maneira e fica impunemente… Maldita seja a parcialidade de todos aquele que vestem a toga das miséria humanas que são:. A mentira, a calúnia, o perjúrio, a desonra, a maldade, as vaidades…

  30. E lamentável tudo isso ! Que pais é esse ! Triste. Sou a favor de uma apuração rigorosa sobre todo o ocorrido . Todos nos devemos acompanhar isso !

  31. em repartições como essa deveria haver uns 200 agentes da PF em cada setor. Pois como estamos, se alguém rouba, reitor não tem como saber, pró-reitor menos ainda, chefe de centro pior ainda, etc etc. Ou seja, o única que fica sabendo é quem rouba e esse não vai dizer nada

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