Moro quer caso Mariellle na PF; Bolsonaro acusa Witzel

Como era previsível, desde ontem, com as notícias de que a Polícia Civil apura um possível desentendimento entre Carlos Bolsonaro e Marielle Franco dias antes do assassinato da vereadora, Jair Bolsonaro acusou o governador do Rio, Wilson Witzel, de manipular as investigações do caso para comprometê-lo e disse, segundo a Folha que a sua vida “virou um inferno” desde a eleição do seu ex-aliado.

Que isso ia acontecer, era certo.

O espantoso foi o fato de, depois de meses de ominssão, Sérgio Moro vir a público exigir que o caso seja federalizado. Tradução, que todas as investigações passem para a “sua” Polícia Federal, mais específicamente para a gestão do Superintendente Regional que conseguiu emplacar, contra outro nome desejado, até alguns meses, por Bolsonaro.

Está claro que Moro, escandalosamente, abandonou o papel de neutralidade que deveria ter neste caso, ainda mais depois que surgiram circunstâncias que podem levar a um envolvimento do seu chefe no governo.

Federalizam-se investigações quando poderosos locais podem estar envolvidos e há razões para crer em distorções no comportamento da polícia local. Neste caso, porém, federalizar é leva-lo à polícia chefiada pelos governantes sobre os quais surgem questionamentos e rumores no caso.

Um escândalo, portanto.

Repetirei um milhão de vezes: o caso precisa ser aberto à imprensa, à exceção (e olhe lá) de alguma possível pista que ainda esteja sendo averiguada depois de cerca de 600 dias da morte de Marielle e Anderson Gomes, motorista do carro em que se deslocava.

O resto das declarações de Bolsonaro, de que a esquerda – que todo este tempo grita a pergunta “quem matou Marielle?” – não quer a solução do caso, francamente, é simples e asquerosa estupidez.

Não descartem o surgimento de fatos novos neste final de semana.

 

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12 respostas

  1. ‘O meu rebento é santo’, diz o pai/chefe de milícias.
    Vtnc safado.
    Se o acusado é de comunidade, é bandido. Pensam eles.
    Cadeia pro filho dele já!!!

  2. Perfeito. A oposição grita, desde março de 2018: “Quem matou Marielle?”
    E agora vem esse débil mental afirmar que a eaquerda não quer solucionar o caso. Internem esse louco!

    1. Se fossem uns deputados da oposição “fiscalizar” o “polícia sem partido”, tal qual esses debiloides se acham no direito de fazer com professores e diretores de escola pública, talvez a coisa andasse um pouco mais.

    2. Não é louco não. É desonesto e mau-caráter.
      Sabe o que está fazendo (e dizendo). Sabe que é mentira, mas atende o propósito de alimentar a matilha, como diz o Brito, para escudar-se das acusações. E também de atacar a esquerda, em seu esforço permanente para demonizar-nos.
      O que parece loucura é a ousadia própria dos fascistas de fazer coisas que pessoas normais não fazem.

  3. Toda essa gente,GOZA DA PRESUNÇÃO DE impunibilidade,imputabilidade,sob os olhares VACUNS,da população,que votou nessa CANALHA e muitos que não votaram,mas esperam novas eleições,pra se manifestarem.Num pais com tantos covardes,DEVERIA SE CHAMAR,COVARDINÓPOLIS.

  4. ” tenebrosas transações” entre dois seres hipocritas abjetos, provincianos, atrasados, corruptos e fascistas.

  5. Foi o porteiro!!! Ele matou a Marielle e agora envolveu o nosso inocente e probo führer e sua ínclita família… Calma gente é piada!!!

  6. Meu caro, entra em contato com outros jornalistas (de qualquer meio) para redigirem uma carta falando em “interresse público, jornalístico” abrir os inquéritos. Não custa Masan tentar. Tem aí alguns com “mais voz” e que provavelmente topariam, tais como o Lauro Jardim, Kennedy Alencar. Além dos blogueiro “sujos” como o senhor, o Nassif e tantos outros. Abraço

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