Morre major Olímpio, mas negacionistas não aprenderão nada

A morte cerebral do senador Major Olímpio bem poderia ser, para muitos dos que conviveram com ele no bolsonarismo, um momento de reflexão.

Ele ainda não tinha ainda 60 anos, boa condição física, sem obesidade e ou comorbidades conhecidas, ex-instrutor de defesa pessoal na PM paulista e, pelo temperamento explosivo, certamente muito distante do perfil de “fracote” e de “maricas” com que Jair Bolsonaro classificou os que caíam pela doença.

Olímpio, certamente, contraiu a doença nas inúmeras manifestações das quais participou, quase todas contra o isolamento social, cuja falta acabou por contaminá-lo.

Quem dera isso pudesse fazer os que pregam esta atitude irresponsável e fatal.

Não importa que suas posições e a do grupo do qual se aproximou, nos últimos anos, fossem diametralmente opostas a tudo o que se possa chamar de humanistas. Ainda assim era um ser humano, um adversário leal e a perda de sua vida não é menos lamentável de que qualquer uma dos mais de 285 mil que tombaram com a mesma doença.

Que sirva, ao menos, para devolver a razão a que se torna irracional.

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Uma resposta

  1. Muito a grosso modo, podemos dividir a humanidade em dois grandes grupos, o primeiro no qual predominam as intenções benfazejas, de fraternidade, altruístas e empáticas, e outro grupo, composto por pessoas que tendem mais para o egoísmo, ao individualismo, para o ódio ao diferente de si mesmo, enfim, para a falta de empatia. Sem querer dar uma de Síndrome de Poliana, queremos crer que as pessoas do primeiro grupo predominem estatisticamente sobre as do segundo.
    Neste contexto, o fascista que é, antes de mais nada, um indivíduo mau, cruel e desalmado, tem sua reles existência fazer o fiel da balança pender para o lado do mal, do autoritarismo, da morte e da violência, e assim, consequentemente, a morte de um fascista faz a balança pender para o lado da Justiça, da democracia, da convivência harmônica entre os homens.
    Neste contexto é que me regozijo pela morte do fascista “Major” Olímpio, e só me arrependo de ser ateu por isso incluir não acreditar no inferno, pois do contrário estaria recomendando o tal “Major” Olímpio a sentar no colo do capeta!

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