Nem na direita: Piñera rebate Bolsonaro por pai de Bachelet

Era fácil de prever que Sebastian Piñera, presidente (de direita) do Chile iria condenar a botinada de Jair Bolsonaro em Michelle Bachelet, que atacou o pai de da ex-presidente daquele país, brigadeiro da Força Aérea, torturado e morto no cárcere.

Piñera não é um selvagem como o sujeito que está instalado no Planalto. Mais: sabe que os chilenos repudiam as atrocidades de Augusto Pinochet, a quem Bolsonaro elogiou.

Por isso, mesmo sendo o mais importante aliado do ex-capitão na América do Sul, fez um pronunciamento condenando sua fala:

“Não compartilho, em absoluto, a alusão feita pelo presidente Bolsonaro a uma ex-presidente do Chile (Bachelet) e, principalmente, a um assunto tão doloroso quanto a morte do pai”

Assista abaixo:

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18 respostas

  1. Apesar de que no mundo contemporâneo o neoliberalismo despertou e alimentou o pior lado dos integrantes da direita, nas sociedades civilizadas via de regra existe um certo respeito entre os integrantes da esquerda e da direita, baseado no politicamente correto. O mesmo não se pode dizer dos extremistas, que via de regra radicalizam em suas opiniões e comportamentos.
    Mas bolsonaro não faz parte do espectro político. É um bufão falastrão que entrou na política para “se dar bem”. Consegui e carregou toda a família junto. Mas nunca pensou que chegaria onde chegou. Agora está perdido, não sabe o que fazer e resolveu continuar fazendo a única coisa que fez durante toda a sua vida na política: falar bobagens. A direita achou que poderia doma-lo, mas não conseguiu. Ele é xucro demais para isso. Agora está ai essa aberração, fazendo o Brasil passar vergonha diuturnamente. E ninguém faz nada para tira-lo da presidência. Que horror, que vergonha de ser brasileira…

  2. Comentário fraquinho, equivale a uma aprovação. Ele tinha que ter sido mais firme e exigido respeito.

      1. Podia, por exemplo, ter dito “repudio” em vez de “não compartilho”, o que faria toda a diferença, mantendo a liturgia. Da minha parte, agora sem liturgia, digo: foi bundão mesmo.

          1. Não condenou e se não tivesse sido muito pressionado, o máximo que teria feito seria alguma declaração ainda mais protocolar, com o único intuito de evitar ser atingido pelos respingos que o repúdio ao bozo acarretaria.
            Piñera foi o ventríloco do bozo no G7.

          2. Uhum. O Bolsonaro é mais esperto do que a gente pensa. Como ele não confia nem na própria sombra, acabou testando a lealdade de seu michê no G7 nesse episódio.

    1. Não é tudo. O comunicado completo foi incisivo e categórico, tentando isolar completamente o brasileiro de sua própria pessoa. Do tal brasileiro ele não quer nada mais, nem sequer respeito. E cresce no Chile o movimento para determinar que o tal brasileiro nunca mais venha a por os pés naquele país: Vai ser declarado oficialmente persona non grata.

  3. Sabe quando uma moça é vítima de um relacionamento abusivo por parte de um namorado ou marido opressor? E então um dos primeiro passos do abusador, depois de conquistar o coração da vítima, é afastá-la de todos os amigos e parentes, deixando-a isolada, sem defesa e ainda mais vulnerável e dependente.
    É exatamente o que está acontecendo no Brasil. O opressor está nos afastando de todos os aliados. Estamos arrumando encrenca com o mundo árabe, com a China, com a Europa, Venezuela, Mercosul e agora o Chile.
    No começo pensava que era simplesmente burrice, palavras ditas sem pensar. Agora está ficando cada vez claro que esses desastres diplomáticos são mesmo parte de um plano sistemático de criar isolamento e dependência.

  4. Direita que apetece ao troglodita, que se acha moderado, são os neonazistas debiloides como Donald Trump e seu cão de madame, Bibi Netanyahu.

  5. Esse aí é apenas mais um amiguinho da CIA, fala apenas o mínimo para manter sua hipocrisia. Pobre America Latina, será que a Argentina vai acordar de vez? É uma esperança no efeito Orlof.

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