O IBGE chegou tarde. Renda minguada em 2020, menor em 21

Os dados Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad Contínua) que o IBGE revelou hoje e que mostram que o rendimento dos brasileiros mais pobre com o trabalho caiu e que foi (e era) o auxílio emergencial a fonte de renda essencial para a maioria das famílias pobres brasileira chegou atrasada.

Porque 2021 foi muito pior, mesmo com o auxílio continuando a ser pago a 40 milhões de brasileiros, ainda que com metade do valor do ano passado, e com obvia elevação das rendas do trabalho (sobretudo o informal) após o período mais duro da pandemia no ano passado.

É que o valor real da renda, abalado por uma inflação que, nos últimos 12 meses, supera os 10,5 não tem como não ter se retraído.

Infelizmente, os números do IBGE estão velhos e a expressão da renda dos brasileiros é mais bem descrita pela catação de ossos e o revirar de lixo atrás de comida.

O auxílio emergencial até ajudou a diminuir um fiapo a desigualdade de renda – até porque atingiu um quarto das famílias mais pobres do país. Mas ela continua um abismo: a metade mais pobre da população ganha, em média, R$ 453, contra R$ 15.548 do 1% mais rico, ou 35 vezes menos.

Ainda assim, o guru econômico de Sergio Moro, Afonso Celso Pastore, disse que o auxílio emergencial “foi pago a muito mais gente do que deveria”.

Imagine se não fosse…

Já começou a dar exemplos do que foi chamado seu programa, um neoliberalismo “com solidariedade e compaixão”. Por quem, cara-pálida?

 

 

 

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