O vírus chega com força ao centro do mundo

Volta e meia venho lembrando aqui que a epidemia do novo coronavírus não estava aparecendo com força, ainda, nos Estados Unidos.

Em parte, pelas limitações na aplicação dos testes, raros e caros.

Mas isso está ficando para trás e vai, logo, atingir proporções enormes, num país sem rede pública de saúde.

Olhe a tabela aí em cima com os casos (número parcial, pois ainda é manhã lá) em território norte-americano.

É o terceiro maior número de casos novos e deverá manter esta posição, superando a Alemanha e, claro, com a entrada da Itália em primeiríssimo lugar.

Ontem, já havia sido o quinto em número de novas infecções.

Só hoje foram 1.238 casos novos em Nova York, que vai desbancando o estado de Washington como o maior foco da doença no país.

Desnecessário dizer que, sob o aspecto humano, cada doente ou morto vale o mesmo em qualquer lugar do mundo.

Mas, do ponto de vista econômico, a paralisação que vemos na Europa dentro dos EUA terá muito mais efeito.

Aqui, inclusive.

 

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14 respostas

  1. Estão lendo essa tabela de forma incorreta. O percentual de mortes poderia ser mortes totais x pacientes recuperados! porque quem ainda não está recuperado ainda pode morrer. Essa seria uma visão pessimista, mas mais próxima da realidade do que pegar o número total de casos e comparar com as mortes!

  2. O mínimo que se esperaria de um presidente neste momento é que viesse em rede nacional, no horário nobre, alertar a população para a gravidade do problema e a necessidade de se seguir à risca as orientações dos especialistas.
    Mas esse pais não tem presidente, tem um idiota ocupando o posto, colocado lá por eleitores quase tão idiotas quanto ele.

      1. O vírus chegou com força ao centro do Brasil, no Planalto Central, com a comitiva presidencial. Do coração do Brasil aos demais estados num HUB de vias aéreas e de mau exemplo comportamental.

  3. Nova Iorque tem um sistema público de saúde precário, mas tem. Assim como San Francisco. E por sorte tanto estas duas cidade tem prefeitos comprometidos com as pessoas, como os respectivos estados tem governadores que estão dando respostas rápidas.
    Vai ser muito grave a epidemia nos EUA, e poderia ser muito pior se California e Nova Iorque estivessem nas mãos do trumpismo.
    Depois dos fiascos dos testes na fase inicial, quando começaram testar em escala maior (mas muito insuficiente) houve lugares em que começou a faltar os cotonetes para tomar amostra da garganta das pessoas a serem testadas, simplesmente porque diante da atitude irresponsávbel de Trump, não houve preparação adequada.Para quem estiver interessado em seguir a situação com bastante atualização. Ainda que digam que são dados quase em tempo real, é fácil de ver que não o são pois do Brasil, por exemplo, seguindo o que os dados do governo, só reportam as 4 mortes de São Paulo. Mas ainda assim é bastante atualizado. Neste mapa dá para ver a distribuição da doença e ter noção do que nos espera.

    https://coronavirus.jhu.edu/map.html

    1. Vale também ver o site Worldometers. Além de tabelas atualizadas, há gráficos em escala linear e logarítmica.

    2. Vale também ver o site Worldometers. Além de tabelas atualizadas, há gráficos em escala linear e logarítmica.

  4. Brito, junte ao problema do custo da saúde privada nos EUA o fato de não ter licença médica remunerada para trabalhadores doentes. Quem não pode ficar em casa 2 ou 3 semanas sem trabalhar vai se forçar a trabalhar, mesmo passando muito mal, contaminando clientes, colegas de trabalho e outros passageiros no ônibus, metro e taxi.

    Por lá o Coronavirus vai ser um massacre. Eles vão lembrar disso por décadas. A Guerra do Vietnã vai parecer um passeio no parque.

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