A decisão tomada ontem pelo parlamento da Áustria é só o começo das dificuldades que o acordo firmado entre a União Europeia e o Mercosul seja aprovado no próximo mês, como previa o cronograma original.
Vêm aí a notória oposição da frança e da Irlanda e mesmo na Alemanha, onde nem a crescente extrema-direita o apoia.
Aliás, a maior rejeição ao acordo vem, em boa parte dos países, das forças políticas mais conservadoras, fortes nos meios rurais, onde está a maior resistência à entrada de produtos agrícolas brasileiros sem as atuais sobretaxas.
Jair Bolsonaro e as queimadas amazônicas tiveram o condão de transferir também para o eleitorado urbano esta oposição.
Sabedoria política é isso aí.