Taxa de 1% em julho derruba de vez “meta de inflação”

Dois indicadores de mau agouro para a inflação oficial da inflação de julho, que será divulgada amanhã pelo IBGE.

O Boletim Focus, do Banco Central, aumentou para 0,95% a previsão de inflação para julho e para 6,88% a estimativa para o ano, o dobro do que se esperava no início do ano e, como sabe o mercado financeiro, uma taxa fadada a subir ainda mais nos próximos meses.

E o Índice de Preços ao Consumidor Semanal da Fundação Getúlio Vargas apurado até a semana passada, segue subindo (agora, 0,97% em 30 dias) e acusando uma alta mais forte que a média (1,1%) nos preços da alimentação.

Com isso, a taxa acumulada em 12 meses foi a 9,23%, contra a de 8,76% apurada na semana passada.

Com um taxa de perto de 1% em julho, o mercado financeiro sabe que não dá para pensar em uma taxa de juros que pare de subir ou suba mais lentamente.

E teme que, mesmo aumentando a previsão da Taxa Selic para 7,25% no final do ano, ela vá ficar, pela segunda vez, abaixo da taxa de inflação.

 

 

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