E Bolsonaro lá quer um partido forte?

O Globo diz que Jair Bolsonaro afirmou que, caso o Tribunal Superior Eleitoral, não autorizar a coleta de assinaturas eletrônicas, o “ Aliança pelo Brasil ”, partido a ser criado pelo presidente, não vai disputar as eleições municipais de 2020.

Bem, a não ser por uma decisão escandalosa, o TSE não vai autorizar que se forme o “Partido do Zapzap”.

Portanto, o bolsonarismo participará das eleições embutido como “alien” em outras siglas: Podemos, PSC, DEM, PMDB, Republicanos, PTB, PSD e outros nanicos. E, claro, no próprio PSL.

Impossibilitada a medição de seu prestígio nas eleições municipais, também se impede a avaliação de seu atual tamanho eleitoral. Ele próprio já avisou (duvida-se, claro) que nem participação pessoal terá.

Segue, assim, “mito”.

Para 2002, se chegarmos lá num quadro regular de eleições, a conversa é outra.

Bolsonaro está zero preocupado em obter maioria parlamentar ou ter um partido que a viabilize.

Mas quer uma maneira de dar organicidade a sua matilha, organizada como tropa.

O projeto político de Bolsonaro não é feito de multidões, mas de batalhões.

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