Contrariando as intrigas de que iria apagar todos os vestígios da presença de Lula em sua campanha política do segundo turno, o primeiro programa de Fernando Haddad na televisão teve a presença do ex-presidente, em gravações antigas, qualificando o desempenho do candidato como Ministro da Educação de Lula, e nenhum traço do tão falado “abandono” do líder petista.
O programa, como não podia deixar de ser, começa com o repúdio à escalada de agressões fascistas, mas logo vira o tom para pontos afirmativos, com alguns segundos sobre o currículo profissional e familiar do candidato. Começam as propostas sobre emprego, salário, educação e os compromissos do candidato em cada um destes pontos.
De volta ao começo, o programa se fecha com a reafirmação da fé na democracia e na paz.
Já o programa de Bolsonaro é só medo, sentimentalismo tolo para parecer simpático às mulheres – a história da vasectomia é ridícula e espera-se que ninguém queira que ele prove mesmo se a fez – e a exploração desavergonhada da fé e do nome de Deus.De propostas, zero.
De fanáticos para fanáticos.
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