O “jeitinho” de Guedes para melhorar as contas: atrasar benefícios

A Folha publica hoje reportagem sobre o que seriam 700 mil pedidos de concessão de Bolsa-Família engavetados.

Pode -se estimar que isso atinja algo entre dois e três milhões de pessoas, como Thabata da Costa, ouvida pelo jornal.

Com orçamento bastante limitado, foi criada uma barreira à entrada de famílias pobres. A redução na quantidade de beneficiários, portanto, é artificial. Thabata da Costa, 22, fez o pedido de inscrição no Bolsa Família para receber um tipo de benefício temporário do programa: o vinculado à gestante. São nove parcelas mensais pagas a famílias de baixa renda. A solicitação foi feita há seis meses. Até hoje, ela não obteve uma resposta. “Ainda não liberaram [o benefício]. Eu não sei o que vai acontecer, porque agora minha filha já nasceu”, disse Costa, que não tem emprego fixo.

É absolutamente incongruente com a situação de queda na renda dos mais pobres uma redução de 1,1 milhão no número de benefício, como você vê no gráfico da Folha.

Outros dois ou três milhões, considerados os dependentes dos que esperam aposentadoria, por invalidez, idade e tempo de contribuição, além de benefícios por incapacidade temporária, auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez. Eram, no total, 879.467 em setembro e, agora, devem passar com folga de 1 milhão, com o acréscimo de pedidos feitos antes da entrada em vigor das novas regras de aposentação.

É a contabilidade cruel, que faz, como sugeriu aquela senhora do Banco Mellon de Nova York, saneamento de contas públicas à custa da miséria e do sofrimento alheios.

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4 respostas

  1. 17:01 hs, A polícia de Witzel agride manifestantes apenas porque queria mudar o trajeto do trio elétrico do Flamengo encaminhando-o em direção ao sambódromo e sem avisar que a partir do prédio Balança mais não cai não seria permitido (???) ao público seguir. Estimulam as pessoas a seguirem o caminhão e depois, sem aviso de que era para deixar de seguir o caminhão agridem a população com bombas e cacetadas.

  2. O pateta chorão, sujeito vil, asqueroso, visguento, não tem honra. É um lixo. Manipula a vida das pessoas para que números se encaixem na porcaria que convém que sejam encaixados. Num governo de calhordas. Pateta chorão, teu excludente de ilicitude vai chegar.

  3. O grande sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza extrema é universalmente inquestionável. Graças à sua pequena intervenção familiar milhões de pessoas conseguiram sobreviver, criar filhos e progredir socialmente. Acabar com a pobreza extrema deve ser a política de governo prioritária em qualquer país que padeça deste mal. Acabar com a pobreza, e não com os pobres.

  4. O chanceler Ernesto Araújo ameaça tirar o Brasil do Mercosul porque os novos dirigentes da Argentina não acreditam que a Terra seja plana.

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